Por Marcos Leandro
Após o polêmico empate por 1×1 com o Vasco, na tarde deste domingo (16/10) na Ilha do Retiro – a partida ficou paralisada por cerca de 1 hora e foi encerrada pelo árbitro Rafael Claus do vestiário -, o vice-presidente de futebol do Sport, Augusto Carreras, concedeu entrevista coletiva. Nela, ele garantiu que a decisão de encerrar a partida foi da arbitragem, mesmo, segundo o dirigente rubro-negro, com a Polícia Militar garantindo a segurança da partida.
O Leão vencia a partida até os 48 minutos do segundo tempo (gol de Labandeira), quando após uma falha do goleiro Saulo, o árbitro Rafael Claus marcou pênalti em Alex Teixeira após sinalização do VAR. Raniel empatou. A partir deste momento uma grande confusão tomou conta do gramado. Revoltada com a comemoração dos jogadores do Vasco, principalmente de Raniel (ex-Santa Cruz), que partiram para perto de um dos setores reservados à torcida leonina em tom de provocação e chegaram a arremessar uma cadeira de plástico, alguns torcedores invadiram o campo de jogo. Aí, o tumulto se generalizou, Quase 1 hora depois, o árbitro encerrou a partida.
Procuradoria do STJD se pronuncia sobre violência em Sport x Vasco; confira a nota oficial
“A PM conseguiu contornar a situação e disse que tinha condições de seguir o jogo. Mas a arbitragem decidiu ir para o vestiário para tomar a decisão de não seguir a partida por falta de segurança. O Vasco correu para o vestiário, não queria mais jogo. Acovardado. Como se São Januário oferecesse grande segurança. E o árbitro acaba a partida de dentro do vestiário. Preferiu ir para um sala para encerrar o jogo. Tinha uns seis, sete minutos para terminar o jogo. Quem deu causa, foi beneficiado. Sport vai analisar que situações poderão ser adotadas. Vamos aguardar a súmula, a manifestação da CBF e conversar com o jurídico do clube”, afirmou Carreras.
O dirigente também comentou sobre o polêmico pênalti marcado em cima de Alex Teixeira no finalzinho do jogo. “Dentro da nossa conversa, ele (Rafael Claus) afirmou que não foi pênalti. Árbitro da Fifa, que vai para a Copa do Mundo. Diz aos atletas que não foi e é obrigado pelo VAR a dar o pênalti. A palavra final é dele. No primeiro tempo tivemos dois lances de pênalti e ele não foi para o VAR”, complementou Carreras, que também relatou privilégios ao Vasco, como mudanças na tabela de jogos do campeonato.