Por Edson Junior
No último domingo (19), o atacante Endrick foi o escolhido para conceder entrevista próximo a partida contra a Argentina que acontece na terça-feira (21), às 21h30 no Maracanã. O jogador falou sobre a primeira vez vestindo a camisa da seleção principal, entre outros assuntos.
O atacante de 17 anos comentou sobre as cobranças que recebeu anteriormente, onde afirmou que era afetado pela pressão.
“Eu tinha 16 anos, pensava em tudo que saia na mídia, pensava nisso, ouvia as pessoas falando, jogava com raiva, para mostrar que eu era outra pessoa, que não era aquilo. Isso me destruiu um pouco. Um cara que me ajudou muito foi o Murilo, me ajudou muito na trajetória no Palmeiras. Ao completar 17 anos, falei que só queria ser feliz. Só queria ver alegria no rosto da minha família e de todas as pessoas que estão do meu lado”.
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Endrick também comentou sobre como recebeu a notícia da primeira convocação para a seleção principal e a emoção do seu pai. Além de afirmar que esperava ser chamado para a seleção olímpica.
“Treinei no Palmeiras, depois fui fazer um trabalho fora do clube. Estava treinando e naquele dia estava muito feliz, conversando com o Vinicius, um cara que trabalho, meu celular começou a tocar e a tocar. Eu não estava esperando (a principal), estava esperando a olímpica. Não esperava a convocação. As pessoas ligando, esperei o treino acabar, meu pai mandou a foto, e foi só felicidade saber que meu pai estava chorando. Deu aquelas borboletas na barriga, agradeci a Deus por tudo o que aconteceu na minha vida”.
O jovem atacante também falou sobre a conversa com Fernando Diniz ao ser acionado no segundo tempo da partida contra a Colômbia, que marcou a sua estreia pela seleção.
“O Diniz é um excelente treinador, tenho essa felicidade de treinar com ele. Ele falou para eu ir para frente, atacar, se perder a bola não tinha problema. Depois que ele falou aquilo, fiquei mais leve, mais tranquilo. Espero que ele possa dar muito orgulho para a nossa Seleção”.
Quando questionado sobre os seus ídolos no futebol, exaltou Pelé e na geração atual explicou que prefere Cristiano Ronaldo a Messi.
“Para mim o Pelé é o rei, não tem ninguém que vai chegar aos pés dele, para ser comparado. Só agradeço a Deus por ele ter existido e eu ter podido ver filmes dele. Sobre o Messi, é um cara fenomenal, melhor do mundo novamente neste ano. Só quero desfrutar o momento de jogar contra ele, estar no mesmo estádio do que ele, um cara que eu só via no videogame. Eu sou mais fã do Cristiano Ronaldo, e o Guilherme brincava muito comigo, do Messi ser o melhor. Vai ser uma experiência maravilhosa ver o Messi de perto”.