Por Edson Junior
O Náutico terminou a temporada sendo rebaixado para a Série C do Campeonato Brasileiro. E o desfecho da temporada ainda vem repercutindo. Kuki, ídolo alvirrubro e atualmente funcionário do clube em entrevista concedida para o canal do jornalista Wellington Araújo trouxe informações quentes dos bastidores do clube.
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Kuki afirma que um zagueiro que atuou neste ano com a camisa do clube estava envolvido com apostas esportivas, ele não quis citar nomes, porém apontou falhas decisivas do defensor na reta final da competição.
“Naquele jogo contra a Chapecoense, não teve um homem dentro do vestiário para pegar o contêiner, jogar em cima dele e dizer que ele era um lixo. Aquele cara é um lixo. O que ele fez…é só você olhar o jogo da Chape. Ele puxa o cara e joga para dentro. É vergonhoso. Falei na hora. Liguei para Nei Pandolfo e disse: ‘tira agora para desmoralizar’. Quase tive um treco”.
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Nesta partida citada, o Náutico perdeu da Chapecoense por 1×0 em um pênalti convertido por William Popp.
“Me falaram para ter calma. Calma? Com esse filho da p… fazendo isso com a gente. Ele matou sonhos. E tem outros jogos que dá para ver o que fez esse cara dentro do Náutico. E se você falar, como funcionário, está errado. Jogador tem medo, é corporativo. É uma vergonha”.
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Ele ainda cita que alguns adversários tinham ciência do assunto, e cita como exemplo o pré-jogo da partida contra o Grêmio nos Aflitos, o Timbu foi derrotado nesta partida por 3×0.
“Foi uma vergonha o que aconteceu no Náutico. Pode ver nas redes sociais do cara. Ganhando 10 mil aqui e andando de Land Rover. Ele já está na cidade dele anunciando que fez dinheiro. Porque todo mundo sabe que fez. O Grêmio veio jogar aqui aqui e um jogador disse: ‘O que aquele cara está fazendo ali? Esse cara aí é o que dá gol’ Tudo isso a gente tem que engolir”.
Kuki ainda cita a partida contra o Criciúma, faltando quatro rodadas para o término da Série B. Segundo ele, a partida foi retirada de um site de aposta, pois “já sabiam o que iria dar”
“Olha o primeiro gol que a gente tomou.. o cara ‘mete’ uma “cabeça de tartaruga”. Não teve um cara para chegar nele. Porque jogador é conivente, corporativo. É conivente”.