Por Marcos Leandro
Mesmo com a quarta derrota em quatro jogos fora de casa no seu comando, o técnico do Sport, Claudinei Oliveira, voltou a defender as suas escolhas em termos de escalação e a forma de o time atuar. O Leão foi derrotado por 1×0 para a Ponte Preta, nesta quarta-feira (7/9), no estádio Moisés Lucarrelli, em Campinas (SP), pela 29ª rodada da Série B do Campeonato Brasileiro.
A única vitória do rubro-negro como visitante na competição foi contra a Chapecoense, em maio, ainda com Gilmar Dal Pozzo no comando técnico. Com essa dificuldade de pontuar longe do Recife, o time pernambucano vai ficando cada vez mais distante do G4. Estacionou nos 40 pontos, cinco a menos do que o Vasco, quarto colocado e que vai jogar domingo contra o Grêmio, terceiro, com 47 pontos.
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— Ponte Preta Oficial (@aapp_oficial) September 8, 2022
Claudinei elencou números para defender suas teses. “Tivemos 63% de posse de bola, mais finalizações, inclusive de dentro da área, acertamos bola na trave, ou seja, estamos sendo dominantes fora de casa, sendo um time que propõe jogo. Mas a bola não está entrando. E se não faz gol não vai ganhar de ninguém”, indagou o técnico do Sport.
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Sobre a escalação, o treinador reconheceu o bom desempenho de Wanderson, Gustavo Coutinho e Labandeira, trio que sempre melhora o time no segundo tempo. “Eles estão buscando a titularidade, estamos seguindo um critério, mas eles entraram bem de novo. Mas foram nove finalizações no primeiro e nove no segundo tempo, não teve muita diferença. E o jogador entra descansado, a Ponte baixou as linhas. Temos um tempo até o jogo contra o Bahia e vamos analisar. Ninguém tem cadeira cativa no time”, afirmou Claudinei.
ARBITRAGEM
O técnico também falou sobre a arbitragem. O juiz Ramon Abade Abel marcou um pênalti para a Ponte Preta após sinalização do VAR, além de anular um gol de Kayke no primeiro tempo – o assistente Bruno Muller marcou impedimento de Vágner Love.
“É complicado falar da arbitragem. O pessoal do VAR quer interferir demais na arbitragem. A gente vê direto nos jogos. No lance do nosso gol, gera estranheza. Ele esperou tanto para marcar o pênalti para a Ponte Preta e não esperou o VAR traçar a linha. Tinha que ter a paciência de esperar. O cara traça uma linha depois para confirmar o que eles marcaram em campo. É inadmissível. Acho que Vágner não estava impedido, pelas imagens que eu vi”, reclamou Claudinei.