Após não conseguir o retorno para a elite do futebol nacional, o Sport volta o seu foco para o planejamento visando 2024. Em entrevista coletiva depois do último jogo, o presidente Yuri Romão afirmou que haverá uma avaliação do trabalho realizado ao longo da temporada.
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Yuri chegou a dizer que não tem apego a cargos no clube e que se for necessário pode realizar trocas na diretoria. O Leão iniciou a temporada com uma forma de jogar que rendeu o título estadual e a disputa da decisão da Copa do Nordeste, onde ficou com o vice. Na Série B teve um bom início, porém com a queda de rendimento no segundo turno acabou não conseguindo o acesso para a Série A.
“Eu só estou querendo dizer que a gente vai ter que fazer uma avaliação. Se houver a necessidade de substituição, se houver a vontade que é outra coisa importante, a vontade de substituição, a gente vai fazer com toda a tranquilidade. Vou usar até um termo que a gente usava muito lá na empresa multinacional: ‘aqui não tem vaca sagrada não’, nem o presidente. Se eu achar que o meu trabalho não está sendo bom. Não tenho problema nenhum com cargo, pelo contrário eu sou Sport Club do Recife. O que for melhor para o clube faremos”, disse.
“A gente inicia provavelmente na segunda-feira uma reunião interna. Eu vou convocar essa reunião, vai ser uma semana em que iremos debater, buscar entender o que foi que houve ao longo do ano, onde erramos. Aquilo que foi certo, a gente enaltece e já coloca como sendo algo que vale pena que permaneça no ano de 2024. E aquilo que se errou, a gente consegue consertar para que não aconteça mais”, concluiu.
O clube também vai iniciar as buscas por um novo treinador para o próximo ano. O presidente também falou sobre autocrítica e que não pretende contratar jogadores antes de anunciar o novo técnico.
“(Sobre) 2024 a gente vai começar a partir de segunda-feira. Precisamos fazer uma autocrítica sincera e séria, ver onde erramos, e daí começar a traçar o planejamento. Ver qual o perfil do treinador que pretendemos trazer. Não gostaria de contratar ninguém, de ir atrás de nenhum atleta sem antes ter um treinador”.
