Por Edson Junior
Após a eliminação precoce na Série C do Campeonato Brasileiro, o presidente do Náutico, Diógenes Braga, falou para o torcedor alvirrubro. Em entrevista ao Fórum Esportivo da Rádio Jornal, o mandatário afirmou que não vai renunciar ao cargo, mas confirmou que não será candidato a reeleição na próxima eleição do clube e não pretende ocupar cargos no clube.
“Renúncia, não. Pretendo terminar o meu mandato. Mas o que eu coloco, não vou colocar meu nome no intuito de renovação de mandato. É uma decisão que tomei e comuniquei ao meu grupo. Há uma concordância nessa linha. A ideia é que a gente conclua o mandato e tenha um processo de sucessão maduro e pacificado. Entendo que o clube precisa muito de pacificação. Essa decisão passa muito pelo nível de turbulência do clube. Desde o primeiro dia do meu mandato até agora a gente tem um ambiente muito tensionado”, disse Diógenes.
“Não pretendo ocupar cargos para não parecer que é um disfarce. Vou colaborar como sempre antes de ser presidente, diretor, antes de qualquer pessoa me conhecer. Mas não vou ocupar nenhum cargo, pretendo realmente me afastar”, completou.
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Diógenes também não se mostrou contrário a ideia da antecipação das eleições, porém, afirmou que o tema ainda não foi debatido com outras lideranças do clube.
“Essa decisão não é do Executivo, é do Conselho (Deliberativo). A boa relação entre Executivo e Conselho facilita qualquer debate. Eu entendo que tudo precisa ser debatido. Pode ser algo há considerar, sim. Acho que não se deve descartar essa possibilidade, mas não parei para debater isso com outras pessoas”.
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O presidente pediu desculpas ao torcedor pela eliminação na primeira fase da Série C, e lembrou que muitas coisas no clube precisam ter sequência.
“Se tem algo que a gente pode dizer ao torcedor é um pedido de desculpas gigante, do tamanho dos Aflitos, por não ter conseguido o acesso. Mas existem muitas coisas no clube que estão em curso e precisam ter sequência. O processo de recuperação judicial, um processo extremamente planejado de saneamento do clube e que pode mudar a história do clube. Toda a qualificação dos Aflitos, do CT, toda a questão estrutural, de Liga, de SAF… Tudo isso são assuntos ligados a um futuro promissor do clube. E isso não pode ser perdido”.